Sexta - feira 13 - Como começou a superstição

          A origem das superstições remetem-nos as antigas religiões da Assíria, Babilônia, Egito, Grécia e Roma. São resquícios de práticas idólatras que já são condenadas pela Bíblia há muito tempo.
          A origem da superstição da sexta-feira 13 está ligada à última ceia, da qual participaram treze pessoas e na crucificação de Jesus que ocorreu na sexta-feira seguinte.
          Mas além da explicação católica, existem mais duas lendas para esta superstição.
Uma das lendas diz que na Escandinava existia uma deusa do amor e da beleza chamada Friga (que deu origem a friadagr, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga numa bruxa exilada no alto de uma montanha. Para se vingar, ela começou a fazer reuniões regulares com outras onze bruxas e um demônio as sextas-feiras, sempre para rogar pragas sobre todos os humanos. Da Escandinava, a superstição rapidamente se espalhou por toda a Europa.
          A outra lenda pertence a mitologia nórdica. No valhala, o palácio onde os deuses nórdicos moravam, houve um banquete para o qual tinham sido convidados doze deuses. Mas Loki, irmão de Thor era o deus do fogo e o símbolo da maldade, , apareceu sem ser convidado e começou uma briga na qual o favorito dos deuses. Este episódio serviu para consolidar o relato bíblico da última ceia, onde havia treze à mesa, às vésperas da morte de Cristo. Daí surgiu a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.
          Em outros lugares do mundo, existem superstições similares que envolvem o número treze. Por exemplo, na Espanha e na Grécia, o dia “azarado” é a terça-feira 13.